Terminou a pré-época. Balanço final.
Tinha pensado fazer uma avaliação crítica de
alguns jogadores, mas rapidamente percebi que era injusto fazê-lo!
Como poderia criticar o Sidnei se o põem a
jogar 4 jogos em 5 dias!? Só posso concluir que fez o seu melhor. Para quem é
criticado por ser mau profissional, Sidnei mostrou que é mais profissional do
que a profissional estrutura que programou jogos sucessivos com apenas dois
centrais. E não se lembraram da equipa B? E do João Nunes que fez um enorme
europeu de sub-19?
Como posso criticar o Jara se, ano após ano (há
quatro anos, quatro!), insistem em pô-lo a jogar?
Criticar o Artur? Agora?!...
Como posso criticar o Luis Felipe e o Benito se
o arqui, ultra, super profissionalíssimo e competentérrimo departamento de scouting (tem mais estilo do que dizer
prospeção) do Benfica acha que são jogadores para o Glorioso? Nem me atrevo…
Contratar um moço de 21 anos, do Ponte Preta,
sem qualquer enquadramento e tempo de adaptação, e colocarem-no a fazer jogos
sucessivos com equipa fortes? Como poderia alguma vez criticar o César?! Aliás,
devo dizer que, se recuperar deste trauma de início de época, o César poderá vir
a ser um grande central!
Prefiro realçar as notas positivas: o Talisca
faz-se, acreditem! O João Teixeira faz-se, acreditem! O Derley é melhor que o
Lima. O Bebé pode ser útil. O Ola John é bom, dêem-lhe confiança e ensinem-no a
largar a bola no tempo certo. O Bernardo Silva precisa de crescer com o plantel
principal.
Jesus é um grande treinador, mas tem ‘coisas’
que não consigo perceber, como insistir em Jara e dar ao Nélson Oliveira a
oportunidade de jogar apenas 10 minutos…
O Benfica sofreu (e continuará a sofrer, até 31
de Agosto) uma devastação implacável que, juntamente com algumas lesões, conduziu
a esta pré-epoca de horror.
Mas mais vale um tratamento de choque nestes jogos,
para que toda a gente se aperceba das carências, ainda a tempo de se fazer
alguma coisa, do que jogar com equipazinhas da treta e depois apanhar duches
gelados com o campeonato em andamento quando é mais difícil recuperar.
Mas seja quem for que Jesus coloque a jogar, a
nós cabe-nos apoiar a equipa, ainda mais do que no passado!
Os jogadores não têm a culpa do que se está a
passar. Temos que ajudá-los! Temos que acarinhar e empurrar a equipa. Temos,
todos juntos, que evitar que o mal que está a ser feito seja irreparável e
arraste o Glorioso para a lama!
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