Em post anterior
escrevi: ‘Juventus/Conte/Platini/UEFA,
com manobras para desestabilizar a equipa, em geral, e o Enzo, em particular?
Pobres tolos, ninguém lhes disse que quem vai jogar amanhã é o ‘Manel’?!!’
Ora, se eles ainda não
sabiam (ou preferiam não saber) quem era o ‘Manel’, aprenderam da maneira mais
dura e onde verdadeiramente importa: dentro das quatro linhas, como bem referiu
o Siqueira (eh pá, viram aquela correria já no final do jogo? Impressionante!).
Receberam uma lição de identidade que jamais esquecerão!
Três meias-finais seguidas,
ganhas, a jogar com 10 (e, agora, nove! Com o André Almeida a central!…) é algo
de inédito (arrisco a dizê-lo) no mundo do futebol, e é mais um ‘record’ para
Jesus.
Isto só é possível numa
equipa que alcançou um nível de identidade colectiva e um grau de solidariedade
elevadíssimos (o tal ‘Manel’ colectivo que referi em post anterior).
Deixaram tudo em campo, com
sangue
(tudo por ti, Garay!), imenso suor (mais do que a água da chuva) e…
sorrisos!
Deixem-me referir dois
jogadores, não para os destacar individualmente, mas em nome de todos os outros:
Luisão e Rúben Amorim.
Para mim, Luisão sempre
foi, desde o primeiro jogo em que o vi jogar com o Belenenses, um central de
excepção. Ano após ano, provou, ou melhor, demonstrou, a todos os que
criticavam (que era lento, não tinha rins, mais não sei quê) que está ao nível
dos melhores centrais que alguma vez passaram pelo Benfica e é um dos melhores
centrais da Europa! Mas é mais do que um central, é um verdadeiro e enorme
capitão, uma referência da equipa dentro do campo, uma voz de comando, um treinador
em acção (Scolari tem lá melhor?!).
Quanto a Rúben Amorim,
pelo contrário, sou sincero, nunca me impressionou como jogador. Mesmo no tempo
do Belenenses em que era incensado pela comunicação social, na primeira
passagem pelo Benfica, no Braga.
Se em relação ao Luisão
nunca me enganei, confesso, humildemente, que me enganei, redondamente, em
relação ao Rúben Amorim. O Rúben que tenho visto este ano, seja como titular ou
como suplente utilizado, tem demonstrado uma enorme personalidade, visão de
jogo, inteligência, sentido táctico, polivalência, e até poder físico (que lhe
permitiu aumentar a capacidade de choque e potenciar as inegáveis capacidades técnicas
que possui) extraordinários! E isto é tão importante! Não para abrir os olhos a
um adepto anónimo e irrelevante como eu, mas para bem da equipa e porque o
Benfica necessitava de ter uma referência, deste tipo, num jogador português!
Luisão e Rúben são dois
grandes símbolos do enorme ‘Manel’ que somos neste momento.
Temos agora três finais
para disputar. Estou certo que o nosso ‘Manel’ irá respeitar
as duas grandes equipas que temos pela frente: Rio Ave e Sevilha.
E a melhor forma de as
respeitar é dar tudo por tudo e vencê-las!
Lá estaremos para vos
apoiar!
Tudo certo,só um acrescento,o Ruben parece-me que já começa a ter estatuto dentro do plantel, nâo só no campo mas tambem fora dele,repito parece-me.Saudações Benfiquistas e VIVA O BENFICA
ResponderEliminarOuvir um treinador de uma equipa italiana, conhecidos durante anos pelo sistema de futebol ultradefensivo "Catenaccio", a queixar-se do Benfica ter usado um esquema defensivo é o mesmo que ouvir um pedófilo a queixar-se que lhe foram ao cu.
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