sexta-feira, 2 de maio de 2014

Novas revelações sobre a identidade do ‘Manel’


Em post anterior escrevi: ‘Juventus/Conte/Platini/UEFA, com manobras para desestabilizar a equipa, em geral, e o Enzo, em particular? Pobres tolos, ninguém lhes disse que quem vai jogar amanhã é o ‘Manel’?!!

Ora, se eles ainda não sabiam (ou preferiam não saber) quem era o ‘Manel’, aprenderam da maneira mais dura e onde verdadeiramente importa: dentro das quatro linhas, como bem referiu o Siqueira (eh pá, viram aquela correria já no final do jogo? Impressionante!). Receberam uma lição de identidade que jamais esquecerão!

Três meias-finais seguidas, ganhas, a jogar com 10 (e, agora, nove! Com o André Almeida a central!…) é algo de inédito (arrisco a dizê-lo) no mundo do futebol, e é mais um ‘record’ para Jesus.

Isto só é possível numa equipa que alcançou um nível de identidade colectiva e um grau de solidariedade elevadíssimos (o tal ‘Manel’ colectivo que referi em post anterior).

Deixaram tudo em campo, com sangue (tudo por ti, Garay!), imenso suor (mais do que a água da chuva) e… sorrisos!

Deixem-me referir dois jogadores, não para os destacar individualmente, mas em nome de todos os outros: Luisão e Rúben Amorim.

Para mim, Luisão sempre foi, desde o primeiro jogo em que o vi jogar com o Belenenses, um central de excepção. Ano após ano, provou, ou melhor, demonstrou, a todos os que criticavam (que era lento, não tinha rins, mais não sei quê) que está ao nível dos melhores centrais que alguma vez passaram pelo Benfica e é um dos melhores centrais da Europa! Mas é mais do que um central, é um verdadeiro e enorme capitão, uma referência da equipa dentro do campo, uma voz de comando, um treinador em acção (Scolari tem lá melhor?!).

Quanto a Rúben Amorim, pelo contrário, sou sincero, nunca me impressionou como jogador. Mesmo no tempo do Belenenses em que era incensado pela comunicação social, na primeira passagem pelo Benfica, no Braga.

Se em relação ao Luisão nunca me enganei, confesso, humildemente, que me enganei, redondamente, em relação ao Rúben Amorim. O Rúben que tenho visto este ano, seja como titular ou como suplente utilizado, tem demonstrado uma enorme personalidade, visão de jogo, inteligência, sentido táctico, polivalência, e até poder físico (que lhe permitiu aumentar a capacidade de choque e potenciar as inegáveis capacidades técnicas que possui) extraordinários! E isto é tão importante! Não para abrir os olhos a um adepto anónimo e irrelevante como eu, mas para bem da equipa e porque o Benfica necessitava de ter uma referência, deste tipo, num jogador português!

Luisão e Rúben são dois grandes símbolos do enorme ‘Manel’ que somos neste momento.

Temos agora três finais para disputar. Estou certo que o nosso ‘Manel’ irá respeitar as duas grandes equipas que temos pela frente: Rio Ave e Sevilha.

E a melhor forma de as respeitar é dar tudo por tudo e vencê-las!

Lá estaremos para vos apoiar!

2 comentários:

  1. Tudo certo,só um acrescento,o Ruben parece-me que já começa a ter estatuto dentro do plantel, nâo só no campo mas tambem fora dele,repito parece-me.Saudações Benfiquistas e VIVA O BENFICA

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  2. Ouvir um treinador de uma equipa italiana, conhecidos durante anos pelo sistema de futebol ultradefensivo "Catenaccio", a queixar-se do Benfica ter usado um esquema defensivo é o mesmo que ouvir um pedófilo a queixar-se que lhe foram ao cu.

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