segunda-feira, 21 de abril de 2014

COMUNHÃO!


 

Comunhão, partilha da felicidade e glória, comum e universal, são os símbolos e expressão da tarde-noite do 33º!

Comunhão entre adeptos e equipa, treinador, equipa técnica, Presidente, Direcção. Jogadores e antigos jogadores.

Comunhão entre os vivos e ‘os que da lei da morte se libertaram’, representados pelos nossos ‘Rei’ Eusébio (a tua sentida dedicatória fala bem por ti, Tacuara!) e Senhor Coluna, o ‘Monstro Sagrado’ (permitam-me convocar também esse enorme José Torres, o ‘Bom Gigante’).

Comunhão entre homens e mulheres, novos e menos novos, entre raças e credos.

Comunhão entre portugueses e não portugueses, sobretudo nos países africanos de expressão portuguesa! (lembro-me sempre do nosso António Lobo Antunes: “Quando o Benfica jogava, púnhamos os altifalantes virados para a mata e, assim, não havia ataques (…). Até o MPLA era do Benfica”).

Comunhão entre Lisboa, o país, o mundo (e mais houvera).

Confesso que, do jogo de ontem, apenas me lembro dos golos e da ansiedade, quase palpável, que nos envolvia a todos, do campo às bancadas. Este jogo era quase um não-jogo, simultaneamente um pretexto e uma provação necessária para aceder à Glória anunciada, e desencadear esse enorme e fraterno abraço que envolveu o Universo benfiquista.

E pluribus unum!
 
A festa foi linda, mas há muito mais para conquistar!

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