Comunhão, partilha da felicidade
e glória, comum e universal, são os símbolos e expressão da tarde-noite do 33º!
Comunhão entre adeptos e equipa, treinador, equipa técnica, Presidente, Direcção. Jogadores e antigos jogadores.
Comunhão entre os vivos
e ‘os que da lei da morte se libertaram’, representados pelos nossos ‘Rei’ Eusébio
(a tua sentida dedicatória fala bem por ti, Tacuara!) e Senhor Coluna, o ‘Monstro
Sagrado’ (permitam-me convocar também esse enorme José Torres, o ‘Bom Gigante’).
Comunhão entre homens e
mulheres, novos e menos novos, entre raças e credos.
Comunhão entre
portugueses e não portugueses, sobretudo nos países africanos de expressão
portuguesa! (lembro-me sempre do nosso António Lobo Antunes: “Quando o Benfica jogava, púnhamos os
altifalantes virados para a mata e, assim, não havia ataques (…). Até o MPLA
era do Benfica”).
Comunhão entre Lisboa, o
país, o mundo (e mais houvera).
Confesso que, do jogo de
ontem, apenas me lembro dos golos e da ansiedade, quase palpável, que nos
envolvia a todos, do campo às bancadas. Este jogo era quase um não-jogo, simultaneamente
um pretexto e uma provação necessária para aceder à Glória anunciada, e
desencadear esse enorme e fraterno abraço que envolveu o Universo benfiquista.
E pluribus unum!
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